E como a matéria tem que se espiritualizar na exata proporção que o espírito tem que se materializar.

Projetistas fazem canais, arqueiros airam flechas, artífices modelam a madeira e o barro, o homem sábio modela-se a si mesmo. – Buda Gautama Sakyamuni

“Te Advirto, quem quer que sejas, Oh Tu que desejas sondar os Mistérios da Natureza. Como esperas encontrar outras excelências, se ignoras as excelências de tua própria casa? Em Ti está oculto o tesouro dos tesouros.

"Lembra-te que não é o que tu pensas que cria o que tu És. É o que tu És que criou o que tu pensas e que se afastou disso. Assim, portanto, a Vibração estava ligada à consciência mas do vosso ponto de vista: aquele da personalidade."

“Não acredite no que você ouviu;
Não acredite em tradições porque elas existem há muitas gerações;
Não acredite em algo porque é dito por muitos;
Não acredite meramente em afirmações escritas de sábios antigos;
Não acredite em conjecturas;
Não acredite em algo como verdade por força do hábito;
Não acredite meramente na autoridade de seus mestres e anciãos.
Somente após a observação e análise, e quando for de acordo com a razão
e condutivo para o bem e benefício de todos, somente então, aceite e viva para isso.”

Siddharta Gautama, o Buddha


Sim!...o tao sabe disso!
hipocrates sabia disso!
a homeopatia sabe disso!
não existe doenças e sim doentes!
uma pessoa so recebe um vírus...
quando o seu corpo ja esta pronto para recebe-lo!
ou seja,...
ja quebrou sua cadeia imunológica!
e assim é com qualquer patologia!
por isso!....
a unica cura verdadeira!...
é saber conservar o corpo dentro das leis que o regem!
Tomaz Aldano



“Nem mente, nem intelecto, nem ego, nem sentimento ..."
Só amor sabedoria.

Na verdade, é por focalizar-se mais e mais na luz que você atrai a escuridão e você terá que começar a lidar com ela num momento, pois ela é algo que torna você mais poderoso e mais
perigoso para as forças do mal.


28 de setembro de 2013




WASHINGTON - O presidente Barack Obama anunciou que os estrangeiros extra-terrestres estão controlando os principais governos do mundo desde pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial.Presidente Obama fez a declaração impressionante em uma conferência de imprensa marcação da Casa Branca no início desta manhã.

"Isso vem acontecendo desde os anos 1950", o presidente Obama disse à multidão de repórteres atônitos, "Eles foram atraídos para o nosso planeta em grande número, devido à nossa descoberta da fissão atômica, para nosso uso de armas nucleares".

Obama descreveu como o 1947 Roswell incidente envolveu um tipo de alienígena popularmente conhecido como The Greys, que foram os primeiros a fazer-se exteriormente conhecido.

"Hoje, praticamente todo ser humano sobre a terra sabe o que um estrangeiro cinzento parece," o presidente disse, com um encolher de ombros: "Depois que o contato foi estabelecido com os Greys, o presidente Truman fez um acordo com eles, deixá-los construir bases aqui em troca de tecnologia. Depois disso, o presidente Eisenhower encontrou-se com um grupo de aliens comumente conhecidos como os países nórdicos, que são semelhantes o suficiente para os seres humanos terrestres a se mover entre nós quase que completamente despercebido. Eles nos ofereceram um lugar na fraternidade universal de iluminação se estávamos dispostos a desarmar-nos de arma nuclear. Infelizmente, tanto nós como a União Soviética, que também estavam enfrentando esta oferta, decidiu segurar as armas nucleares ".

O Presidente passou a explicar que, desde então, uma variedade de grupos alienígenas criaram programas secretos para contornar a resistência por parte dos governos mundiais a abandonar as armas nucleares ea ameaça de devastação multi-dimensional que eles representam.

"Aliens foram em torno de um longo tempo, e não todos eles viajar de nave espacial", o presidente Obama explicou: "Eles podem manipular o tempo eo espaço, que são propriedades importantes e fortemente interligada da realidade, mas não os únicos. Um resultado que a manipulação é anti-gravidade de propulsão mais rápida que a luz. Outro resultado é uma forma de controle sobre os tipos de percepção trans-dimensional mais comumente conhecido como visão remota, telepatia, viagem astral, bi-localização, ou qualquer de um grande número de outros nomes. "

Balançando a cabeça para si mesmo, o presidente fez uma pausa para tomar um longo olhar para os rostos apreensivos enchendo a sala em silêncio.

"O ponto é," ele continuou, "os estrangeiros têm controlado os nossos governos nos últimos 60 anos e ..."

Nesse ponto, o presidente Obama levantou a mão para cobrir o que, a princípio, parecia ser uma tosse.

"Desculpe, eu só poderia me ajudar", disse o presidente, enxugando uma lágrima do canto do olho depois que ele terminou de rir, "estou apenas brincando sobre os estrangeiros que executam o nosso governo. Não, nós, os seres humanos são responsáveis ​​pela terrível confusão em que estamos e nós apenas estamos indo ter de nos livrarmos dele, tudo por nós mesmos. "

25 de setembro de 2013


Mujica critica sociedade capitalista 
em discurso na Assembleia da ONU




Presidente uruguaio lamentou embargo a Cuba, colonialismo nas Malvinas e a pobreza na América Latina; confira vídeo com discurso na íntegra



25/09/2013



Opera Mundi



O presidente do Uruguai, José Mujica, criticou duramente o consumismo durante seu discurso na 68º Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nesta terça-feira (24). “O deus mercado organiza a economia, a vida e financia a aparência de felicidade. Parece que nascemos só para consumir e consumir. E quando não podemos, carregamos frustração, pobreza e autoexclusão”, afirmou.

No discurso, que durou 40 minutos, ele também elogiou a utopia “de seu tempo”, mencionou sua luta pelo antigo sonho de uma “sociedade libertária e sem classes” e destacou a importância da ONU, que se traduz para ele um “sonho de paz para a humanidade”.

Aos jornais uruguaios, Mujica prometeu um “discurso exótico” e fugiu do protocolo ao dizer que “tem angústia pelo futuro” e que nossa “primeira tarefa é salvar a vida humana”. “Sou do Sul (...) e carrego inequivocamente milhões de pessoas pobres na América Latina, carrego as culturas originárias esmagadas, o resto do colonialismo nas Malvinas, os bloqueios inúteis a Cuba, carrego a consequência da vigilância eletrônica, que gera desconfiança que nos envenena inutilmente. Carrego a dívida social e a necessidade de defender a Amazônia, nossos rios, de lutar por pátria para todos e que a Colômbia possa encontrar o caminho da paz, com o dever de lutar pela tolerância”.

A humanidade sacrificou os deuses imateriais e ocupou o templo com o “deus mercado, que organiza a economia, a vida e financia a aparência de felicidade. Parece que nascemos só para consumir e consumir. E quando não podemos, carregamos a frustração, a pobreza, a autoexclusão”. No mesmo tom, ressaltou o fracasso do modelo adotado no capitalismo: “o certo hoje é que para a sociedade consumir como um americano médio seriam necessários três planetas. Nossa civilização montou um desafio mentiroso”.

Para o presidente, o atual modelo de civilização “é contra os ciclos naturais, contra a liberdade, que supõe ter tempo para viver, (…) é uma civilização contra o tempo livre, que não se paga, que não se compra e que é o que nos permite viver as relações humanas”, porque “só o amor, a amizade, a solidariedade, e a família transcendem”. “Arrasamos as selvas e implantamos selvas de cimento. Enfrentamos o sedentarismo com esteiras, a insônia com remédios. E pensamos que somos felizes ao deixar o humano”.



Paz e guerra

“A cada 2 minutos se gastam dois milhões de dólares em insumos militares. As pesquisas médicas correspondem à quinta parte dos investimentos militares”, criticou o presidente ao sustentar que ainda estamos na pré-história: “enquanto o homem recorrer à guerra quando fracassar a política, estaremos na pré-história”, defendeu.

Assim, criamos “este processo do qual não podemos sair e causa ódio, fanatismo, desconfiança, novas guerras; eu sei que é fácil poeticamente autocriticarmos. Mas seria possível se firmássemos acordos de política planetária que nos garantam a paz”. Ao invés disso, “bloqueiam os espaços da ONU, que foi criada com um sonho de paz para a humanidade”.

O uruguaio também abordou a debilidade da ONU, que “se burocratiza por falta de poder e autonomia, de reconhecimento e de uma democracia e de um mundo que corresponda à maioria do planeta”.

“Nosso pequeno país tem a maior quantidade de soldados em missões de paz e estamos onde queiram que estejamos, e somos pequenos”. Dizemos com conhecimento de causa, garantiu o mandatário, que “estes sonhos, estes desafios que estão no horizonte implicam lutar por uma agenda de acordos mundiais para governar nossa história e superar as ameaças à vida”. Para isso é “preciso entender que os indigentes do mundo não são da África, ou da América Latina e sim de toda humanidade que, globalizada, deve se empenhar no desenvolvimento para a vida”.

“Pensem que a vida humana é um milagre e nada vale mais que a vida. E que nosso dever biológico é acima de todas as coisas, impulsionar e multiplicar a vida e entendermos que a espécie somos nós” e concluiu: “a espécie deveria ter um governo para a humanidade que supere o individualismo e crie cabeças políticas”. (com Vanessa Silva, do Portal Vermelho)

21 de setembro de 2013

MENSAGEIROS DO AMANHECER: BOMBA!!! PEDOFILIA OFICIAL NAS ESCOLAS: Dra. Damar...

MENSAGEIROS DO AMANHECER: BOMBA!!! PEDOFILIA OFICIAL NAS ESCOLAS: Dra. Damar...: O vídeo da Dra. Damares descreve com provas indiscutíveis, a perversão que o Governo de Lula aplicou e o de Dilma impõe na atualida...

There's No Tomorrow (peak oil, energy, growth & the future)


"Sem meias palavras, o capitalismo é um sistema parasitário. Como todos os parasitas, pode prosperar durante certo período, desde que encontre um organismo ainda não explorado que lhe forneça alimento. Mas não pode fazer isso sem prejudicar o hospedeiro, destruindo assim, cedo ou tarde, as condições de sua prosperidade ou mesmo de sua sobrevivência." - Zygmunt Bauman
Esta animação apresenta importantes questionamentos sobre o futuro da humanidade. Um bom filme para o final de semana!

Acione as legendas em português

15 de setembro de 2013


SÍNDROME DE FARAÓ 

Síndrome de Faraó

O ego acha que nasceu para ser servido, ele se sente um verdadeiro Faraó, dono absoluto da verdade e acima do bem e do mal. Acredita que é o único certo em tudo e que o mundo não o compreende e é injusto com ele.

Desde a infância, ele vai entendendo que as coisas não são como gostaria que fossem -por isso sente muito ressentimento, ódio e desejo de vingança por todos aqueles que não o satisfizeram e não o mimaram- e percebe que terá que encontrar outros meios para conseguir o que deseja.

Isso o deixa muito revoltado, o "pequeno Faraó" fica indignado com o fato de não ser atendido prontamente e por seus desejos não serem "uma ordem", e irritado por ter que criar meios indiretos e dissimulados para obter o que deseja.

Quanto mais não consegue obter o que deseja e quanto mais tem que criar jogos falsos para ter o que quer, tendo que agradar aos outros, que se fazer de bonzinho, ao invés de simplesmente fazer valer sua vontade de Faraó, mais ele vai se sentindo irado e, ao perceber a força dessa ira, ele entende que tem que esconder bem fundo dentro de si, toda essa força da revolta, para que ninguém perceba que, por trás da "carinha de anjo" doce e gentil, que pede delicadamente o que deseja para os outros, na verdade, existe um tirano exigente, revoltado e frustrado.



E assim a vida prossegue e o ego vai se adaptando às impossibilidades, mas nunca desiste de fazer de tudo, dissimuladamente, para conseguir o que quer.

Mas sempre se sente frustrado e fracassado e isso, inevitavelmente, em algum momento da vida, o deixará muito desequilibrado.

Em toda sua arrogância e desejo de poder, somente busca ajuda quando se vê diante de situações de vida sobre as quais não consegue ter nenhum domínio ou controle, quando as condições já se tornaram tão precárias ou perigosas, que ele, em uma atitude desesperada, faz "qualquer coisa" para se livrar do problema, da dor e do sofrimento ao qual está submetido.

No seu desespero, mostra-se disposto a mudar, porém, a verdade é que ele não quer mudanças reais, ele sempre somente deseja resgatar o controle e o poder para rearranjar a vida e mudar as pessoas e condições à sua volta, para que ele se mantenha confortavelmente pseudo-seguro dentro da estrutura de vida que ele criou.

Sendo assim, ele não aceita verdadeiramente os recursos que realmente irão ajudar, rejeita toda e qualquer forma, condição ou recurso que o coloque num "lugar" -condição energética- diferente do qual está habituado a estar.



O ego tem a necessidade de determinar os eventos e acredita que pode determinar que tipo de recursos e condições serão favoráveis para que ele saia da dor e do sofrimento, para o retorno de seu conforto.

Quando então busca ajuda ou recurso externos para se recuperar, ele nunca se entrega de verdade para que um fluxo natural e espontâneo de "cura" possa se manifestar realmente, ele faz de tudo para se manter no controle e, ao mesmo tempo, se coloca numa posição de "coitado sofredor"-preguiçoso e acomodado-, que acha que o recurso externo -por exemplo, um terapeuta- deverá fazer todos os esforços para sua cura, enquanto a ele só cabe se colocar confortavelmente diante do terapeuta, como vítima, determinando veladamente o tipo de cura que deseja, impondo, energética e psiquicamente, que o terapeuta faça o que ele quer, como ele quer e que conquiste os resultados que ele entende como adequados.

Ele se coloca como um Faraó, que acha que todos estão à sua disposição, para fazer tudo por ele e da forma como ele determina.



Ele entende que o terapeuta tem que curá-lo, tem que compreendê-lo em suas necessidades ignorantes e mesquinhas e tem que realizar milagres.

Não há o mínimo interesse do ego em participar consciente e responsavelmente de seu processo de cura, ele quer que o libertem de seus males e sofrimentos, mas em nenhum momento está disposto a entrar em contato com a Verdade e com os conteúdos profundos de seu inconsciente, para assumir plena responsabilidade pelos eventos de sua vida.

Isto traz um grande entrave no processo, pois ele resiste ao que é saudável e ideal para a alma, que pode conduzir naturalmente à cura, e impõe, com seu autoritarismo, o caminho que acha que é o ideal.

Isto cria uma luta interna e um desespero ainda maior o acomete, ele passa a desacreditar tudo, se aferra às velhas crenças limitantes de que nada adianta, de que não existe um jeito de ser feliz.

Em alguns casos, o ego se desequilibra tanto, que a única coisa que ele deseja é "morrer", ele não vê saída para seu sofrimento e usa esse desejo de morte até mesmo para ameaçar e manipular as pessoas com quem se relaciona, e usa até mesmo com o terapeuta, numa tentativa de manipulá-lo para ver se o terapeuta fica com pena (ou medo) dele e faça "algum milagre" e realize tudo o que o ego deseja.

Ele fica obcecado pela intenção de ser curado do jeito que quer e até mesmo força verbalmente, lançando "palavras e indiretas" para que o terapeuta faça tudo por ele, ele acredita que pode dominar e/ou comprar tudo o que deseja e até mesmo a cura.



Inconscientemente, a pessoa sente que está "pagando/comprando" a cura e que o terapeuta não está cumprindo com sua parte no "negócio" e isso leva o ego a sentir raiva do terapeuta, o que é natural em todo processo.

Alguns realmente reagem com "ataques furiosos" contra o terapeuta, que podem ser apenas através de manifestações energéticas (que o terapeuta sente) ou até mesmo "ataques verbais explícitos".

Quando há uma reação agressiva explicita, é melhor do que quando a pessoa tenta dissimular, fingindo-se de compreensiva e coitadinha, quando na verdade está cheia de ódio.

O "Faraó tirano" foi exposto e está irritado porque o terapeuta ousou não fazer o que o ego queria e que imaginava que conseguiria ao tentar manipular o terapeuta, primeiro fazendo o bonzinho e o coitadinho e, depois, se isto não desse certo, com suas ameaças energéticas, veladas ou explícitas.



Quanto mais o terapeuta mantém-se íntegro, não se deixando manipular pelo ego (ele não tem que agradar o ego, pois trabalha em benefício da alma), e não lhe oferece as possibilidades desejadas, mais o ego "surta".


A proposta de qualquer processo terapêutico, focado na força da Verdade, é conduzir o ego a enxergar suas ilusões e a desconstruí las.

Quando ele é levado a este caminho da alma, inevitavelmente a força dominadora e prepotente do "Faraó" interno conduz o ego a estas explosões e esta é uma experiência que precisará ser vivida, com muita raiva, contrariedade, insatisfação e frustração -e muito medo-, para que esses impulsos faraônicos autodestrutivos, sejam vividos com consciência e aceitação, como para "exorcizar" essa força destrutiva.

Se a pessoa aceitar e deixar fluir, mesmo que se sinta muito mal com isso, tudo se equilibrará de modo natural, justamente pela consciência que adquire sobre o que está lhe ocorrendo.

Isto naturalmente levará a pessoa a um estado de mais humildade, sabedoria e discernimento, para finalmente firmar-se no caminho que a alma deseja trilhar.

 TERESA CRISTINA PASCOTTO.

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Fonte:http://comandoestrelinha.ning.com

9 de setembro de 2013


A IMPORTANCIA DO FÍGADO




Na visão da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) o fígado, do ponto de vista energético, está estreitamente envolvido com a vesícula biliar (postura e decisões), mas também com os olhos (sentido da visão), ombros, joelhos e tendões (flexibilidade), unhas, seios e todo o aparelho reprodutor feminino.

Na MTC se diz que o fígado é o órgão mais importante para a mulher, assim como o rim o é para o homem. Praticamente todo o sistema reprodutor feminino é regido pelo fígado, responsável por alterações no ciclo menstrual, presença de cistos de ovário, miomas uterinos, corrimentos ou prurido vaginais, alterações da libido como frigidez e impotência. O fígado é responsável por manter o livre fluxo da energia total do corpo. Como o movimento do sangue segue o movimento da energia, dizemos que o fígado direciona a circulação do sangue e regula também o ciclo menstrual.

Mas seu papel mais importante, é sem dúvida, sobre o equilíbrio emocional. É o livre fluir da energia do fígado que vai nos permitir responder vitoriosamente aos desafios da vida, aos estímulos emocionais e afetivos, 24 horas por dia, cada segundo de nossa vida, sem parar.

Daí começa a responsabilidade e respeito que devemos ter pelo nosso fígado e sistema hepático. E, já podemos deduzir sobre o desgaste intenso ao qual este sistema é submetido no cotidiano da vida moderna. Pouco se sabe sobre sua importância e como auxiliar, ser cúmplice, do fígado nesta missão existencial: equilíbrio emocional e afetivo. Visão, flexibilidade, postura e decisões.

Pelo contrário, só pela má alimentação e sedentarismo, a cultura ocidental faz de tudo para fragilizar o sistema hepático. Os maus hábitos alimentares e de vida levam ao seu desequilíbrio funcional, que leva ao desequilíbrio emocional, que desencadeia mais maus hábitos alimentares e de vida. Este desequilíbrio energético pode se manifestar de várias formas. Dependendo da sua localização: insônia, enxaqueca, hipertensão, problemas digestivos, TPM, etc.

Os problemas ligados ao fígado podem ser por falta ou por excesso de energia circulante. Um bom exemplo de excesso é a raiva, mais exatamente a raiva reprimida e, num quadro de vazio energético, temos a procrastinação e o medo paralisante ou síndrome de pânico. A estagnação do fluxo de energia do fígado freqüentemente desequilibra o emocional, produzindo sentimentos de frustração e ira. Essas mesmas emoções podem levar a uma disfunção no fígado, resultando em um ciclo interminável de causa e efeito.

Como todas as emoções, boas ou más, passam pelo fígado, não devemos reprimi-las infinitamente. A repressão das emoções provoca um bloqueio da energia que leva ao excesso de calor no fígado. Cabe uma distinção entre sentimento e emoção. Os sentimentos geralmente fortalecem os órgãos e servem como mecanismos de defesa para o organismo. Uma certa irritação que nos leva a reagir diante de um ataque ou quando nos sentimos lesados, é diferente da raiva que é cega e destrutiva.

Os olhos são a manifestação externa do fígado. Em outras palavras, o fígado rege o sentido da visão. Assim, patologias da visão irão sinalizar alguma alteração no fígado. As mais comuns são: conjuntivites, olhos vermelhos sem processo inflamatório, coceiras, "vista" seca, visão fraca, embaçada ou borrada, terçol, pontos brilhantes que aparecem no campo visual e outros.

A lágrima é a secreção interna que ajuda a aliviar o fígado. Cuidado com olhos secos. Daí vem a importância do exercício de "piscar os olhos" (sempre - não esquecer) e de não reprimir o choro, embora nem sempre seja conveniente socialmente. Mas, acredite, conter o choro faz mal à saúde. Ah! Uma forma divertida de chorar / lacrimejar é deixando o riso fluir, acontecer no seu dia-a-dia, na sua vida.

As unhas são outra manifestação externa das condições do fígado, e as suas deformidades ou a presença de micose sugerem algum comprometimento do fígado ou desequilíbrio prolongado da sua energia.

O fígado rege as articulações do ombro e joelhos e também os tendões de modo geral. Assim sendo, as bursites e dores nos joelhos sem causa aparente, são sinais de comprometimento da energia do fígado. As tendinites e os estiramentos freqüentes também estão neste quadro.

Todo órgão está associado a uma víscera que, no caso do fígado, é a vesícula biliar.

Resumidamente, a vesícula atua mantendo o equilíbrio postural. Todos os quadros de tonturas, vertigens, labirintites estão ligados a ela. Rege a articulação tempero mandibular (ATM). Todas as tensões que ficam retidas no fígado podem ser descarregadas nesta região e produzir o bruxismo, que é um quadro de ranger os dentes, que se manifesta mais freqüentemente durante o sono.

Metafisicamente a vesícula biliar comanda a capacidade de tomarmos decisões assertivas. Uma vesícula desequilibrada se manifestará na forma de indecisões ou mesmo desorientações, perda de rumo.

E, para resumir e partir o mais rápido para a ação de cumplicidade "de bem com o fígado":
- desintoxicar-se diariamente com o aumento do consumo dos alimentos de origem vegetal, maduros, crus, idealmente orgânicos e integrais;
- desintoxicar-se diariamente praticando a terapia do riso, as brincadeiras, as artes, o lazer;
- praticar atividade física moderada diariamente. Vocês não têm noção de como este hábito é vital para o livre fluxo de energia do fígado;
- os sabores ácido e amargo, assim como os alimentos de cor verde são os maiores aliados do fígado. Entretanto, na primavera, evite exagerar nos sabores ácidos e picantes.
- evitar intoxicar-se com alimentos muito gordurosos (pela qualidade, gordura animal e óleos refinados, como pela quantidade), frituras, açúcar, café e álcool;
- evitar vida sedentária e estressante, o mau humor, ilusões e grandes expectativas.

CIÊNCIA 

Fazer o bem melhora sua genética e sua saúde




Fazer o bem melhora sua genética e sua saúde

:: Sergio Scabia ::


Imagine viver em total plenitude sua vida sem precisar usar remédios, resistindo bravamente a toda sorte de vírus e outras ameaças transmitidas pelo ar ou pelo contato, ficar dezenas de anos sem precisar tomar injeções... economizar as onerosas despesas com planos de saúde em vez de realizar aquela viagem tão desejada e merecida... Não se trata de mais uma utopia e nem de mera sorte; a fórmula parece ser bem simples e prática: aplicar o "Fazer o bem" à sua vida.
Assisti casualmente (na realidade, o Universo conspira sem parar, basta estar receptivo) faz uns dez dias, a uma reportagem da Globo News na qual o correspondente de Nova York, Jorge Pontual, trazia a informação promissora com os resultados de uma pesquisa extremamente interessante realizada por Steven Cole, um pesquisador da UCLA (Universidade da Califórnia - Los Angeles).
Não foi fácil encontrar pela busca na Web o vídeo do programa e menos ainda -com base na fala de Pontual- o texto original com o resumo da pesquisa, publicado em 02 de Agosto de 2013, no site do Medical News Today.

A pesquisa
Cole, o cientista americano, dirige um time de especialistas que examinou 21.000 genomas de humanos com referência a duas diferentes classificações de felicidade:
- O bem-estar altruísta - o tipo de felicidade associado a um "profundo propósito e sentido da vida".
- O bem-estar egoísta - o tipo de felicidade associado unicamente a uma total gratificação pessoal.
80 pessoas adultas pertencentes aos dois tipos foram testadas levando em consideração potenciais psicológicos negativos e elementos comportamentais. Amostras de sangue foram retiradas, mapeando os vários efeitos biológicos dos altruístas e dos egoístas, utilizando um perfil de expressão genética chamado CTRA, algo como "resposta transcricional permanente à adversidade".
O CTRA é uma mudança associada a um aumento da inflamação e uma diminuição nas atividades antivirais com os genes. Esta resposta, observa Steven Cole, provavelmente evoluiu para ajudar o sistema imunológico, na sequência da mudança de padrões, tais como ameaças microbianas que acompanham a mudança das condições sócio-ambientais - por exemplo, conflito social e de contato.
O estudo mostrou que as pessoas que tinham níveis elevados de "bem-estar altruísta" tinham baixos níveis de manifestação do gene inflamatório e exibiam abundância de genes antivirais e anticorpos.
O oposto é verdadeiro para as pessoas que tinham altos níveis de bem-estar egoísta - resultando em alta da inflamação e baixa manifestação antiviral e de anticorpos.

Steven Cole e sua equipe vêm estudando durante os últimos 10 anos como o genoma humano reage à "psicologia negativa", incluindo estresse, sofrimento e medo. Ele observa que "na sociedade contemporânea, em nosso ambiente muito diferente, a ativação crônica por ameaças sociais ou simbólicas pode promover a inflamação e causar doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e outras, além disso pode prejudicar a resistência às infecções virais".
Este recente estudo, que foi publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências é o primeiro de seu tipo para conhecer os efeitos da psicologia positiva sobre a expressão genética. Embora os participantes do estudo com bem-estar altruísta tivessem perfis genéticos positivos em suas células do sistema imunológico e os do "bem-estar egoísta" tivessem perfis mais adversos, salienta Cole, que ambos os grupos não percebiam, nem sentiam nada diferente. Ambos os grupos tinham níveis semelhantes de positividade, mas seus genomas responderam de forma bastante diferente.
Cole acrescenta:
"O que este estudo nos diz é que, fazendo o bem e sentir-se bem tem efeitos muito diferentes sobre o genoma humano, apesar de gerar níveis semelhantes de emoção positiva.
Aparentemente, o genoma humano é muito mais sensível a diferentes formas de alcançar a felicidade do que as nossas mentes conscientes".

A fé sem obras não é nada.
Quantos sábios nos alertaram sobre as maravilhas do amor incondicional, a importância da caridade, a necessidade de exercer a compaixão para com nossos semelhantes!
É uma pena que a grande imprensa não tenha dado a devida importância a esta preciosa e estimulante pesquisa divulgando-a com destaque, mais ainda, tendo o aval de uma respeitada Universidade norte-americana.
Ressalto aqui a importância --e a responsabilidade-- de divulgarmos a verdade, aquele essencial conhecimento --como o aqui relatado-- que tanto pode ajudar o próximo e, sendo devidamente espalhado, melhorar também o ambiente à nossa volta, multiplicando as boas ações e vindo a proporcionar a verdadeira felicidade, a que brota do coração, da percepção da Unidade do Todo que está em tudo!
Talvez seja preciso o estímulo da saúde perfeita para motivar as pessoas a optar por atitudes e frases do tipo: "Posso ajudar?" - "V. precisa de alguma coisa?" - "V. está bem?".

Em sintonia com o tema, estamos disponibilizando neste Especial o E-book gratuito "O Livro Vermelho da Saúde", de Renato Dias, um selecionado e precioso compêndio de informações sobre a doença e a saúde. Li, adorei e estou utilizando com outros do STUM o Cloreto de Magnésio cujas orientações recebi pelo livro e recomendo.

Fonte: medicalnewstoday.com

Dr. Moura sobre o Cloreto de Magnésio


8 de setembro de 2013





Uma Visão Teosófica de Certos Métodos de Curar


Carlos Cardoso Aveline

O texto a seguir foi publicado
inicialmente no boletim mensal
“O Teosofista”, edição de Julho de 2009



Existem várias formas de medicina alternativa e outras tantas práticas que podem preservar e melhorar a saúde. Serão todas elas eficientes? O uso do discernimento é necessário em cada aspecto da vida, e convém examinar quantas destas medicinas e práticas são, de fato, confiáveis.


Há numerosas referências favoráveis em relação aos Florais de Bach. Os vários tipos de alimentação vegetariana melhoram a saúde. A alimentação macrobiótica tem curado, em alguns casos, doenças graves. A natação e o Tai-Chi-Chuan são outras práticas que possuem efeitos benéficos. A aromaterapia, a fitoterapia, a acupuntura, a medicina chinesa antiga e a medicina homeopática são altamente recomendáveis, quando bem exercidas. H.P. Blavatsky escreveu, por exemplo, que cada loja teosófica deveria ter um pequeno dispensário homeopático.[1]


O que dizer, porém, de práticas como reiki, cura prânica, passes magnéticos e coisas semelhantes, hoje relativamente populares em meios chamados “esotéricos”? Em torno de reiki, por exemplo, circulam frequentemente altas somas de dinheiro. Há perigo em tais práticas? Qual o seu real significado? E até que ponto a mistura de interesses econômicos pessoais com práticas de “cura espiritual” constitui um agravante em relação a procedimentos que, em si mesmos, já são arriscados?


Helena P. Blavatsky viveu no século 19, mas o seu pensamento parece estar mais atual do que nunca no século 21. E ela tem algo a dizer sobre este tema. Ela chama atenção para o fato de que a diferença entre a magia altruísta e a magia egoísta está, sobretudo, na meta, na motivação e na ética. O objetivo determina os meios. Eis a advertência feita por H.P.B. no ano de 1890:


“À medida que a preparação para o novo ciclo avança e os pioneiros da nova sub-raça aparecem no continente americano, os poderes psíquicos e ocultos latentes no homem começam a germinar e a crescer. Disso surge o rápido crescimento de movimentos tais como Ciência Cristã, Cura Mental, Cura Metafísica, Cura Espiritual, e assim por diante. Todos estes movimentos representam apenas diferentes aspectos do exercício destes crescentes poderes − que até agora não foram compreendidos, e portanto são com muita frequência mal usados, sem que haja qualquer conhecimento. Entendam, de uma vez por todas, que não há nada ‘espiritual’ ou ‘divino’ em qualquer uma destas manifestações. As curas realizadas por elas se devem simplesmente ao exercício inconsciente de poder oculto nos planosinferiores da natureza − normalmente no plano do prana ou corrente vital. As teorias contraditórias de todas estas escolas estão baseadas em uma metafísica mal compreendida e mal aplicada, e frequentemente em falácias lógicas grotescamente absurdas.”


H.P.B. prossegue:


“Mas uma característica comum à maior parte delas, uma característica que atrai um grande perigo, é a seguinte. Em quase todos os casos os ensinamentos destas escolas levam as pessoas a pensar que o processo de cura é aplicado à mente do paciente. Aqui está o perigo, porque qualquer processo deste tipo − por mais astuciosamente disfarçado que seja com palavras e escondido por expressões faciais inocentes − significa simplesmente a dominação mental do paciente. Em outras palavras, sempre que o curador interfere − consciente ou inconscientemente − na livre ação mental da pessoa que ele está tratando, isto constitui − Magia Negra. As chamadas ciências da “cura” já estão sendo usadas como meio de vida. Não vai demorar para que algum esperto descubra que pelo mesmo processo as mentes das pessoas podem ser influenciadas em muitas direções diferentes. Como a motivação egoísta de obter ganhos pessoais e dinheiro já se misturou com tais práticas, aquele que era “curador” pode ser levado insensivelmente a usar o seu poder para adquirir riqueza material ou algum outro objeto do seu desejo.”


E ainda:


“Este é um dos perigos do novo ciclo, agravado enormemente pela pressão da competição e da luta pela existência. Felizmente, novas tendências também estão aparecendo, e elas estimulam a mudança da base da vida diária das pessoas desde o egoísmo para o altruísmo. (.....) O que eu disse no ano passado permanece verdade, isto é, que a Ética da Teosofia é muito mais importante do que qualquer divulgação de leis e fatos psíquicos. Estas leis e fatos se referem inteiramente à parte material e passageira do homem setenário, mas a Ética é absorvida e guia o homem real − o eu superior reencarnante. Nós somos, externamente, criaturas de um único dia; por dentro, somos eternos.” [2]


É preciso levar em conta também as causas das doenças e as lições que elas trazem ao indivíduo. Em seus Escritos Reunidos, H.P. Blavatsky nos dá um argumento ainda pouco conhecido contra as chamadas “curas mentais”, e a favor das curas iniciadas por processos físicos. Ela explica que as doenças físicas não surgem por acaso. Elas são efeitos de fatos sutis. O ato de enfrentar as doenças físicas por métodos comuns, com auxílio de processos curativos iniciados no plano físico, produz um aprendizado. Nosso organismo aprende a reagir e a defender-se, e podemos refletir, durante o processo, sobre como nos relacionamos com a saúde, com a doença, e com a vida física como algo que é transitório. Quem já não percebeu que uma gripe forte é uma ocasião para que o corpo e a alma se renovem e aprendam algo com o período de recolhimento forçado? As curas “milagrosas”, ocorridas de fora para dentro, removem apenas os efeitos e os sintomas da verdadeira doença e da verdadeira imperfeição. O carma que deveria ser enfrentado e transmutado através da doença continuará sem solução, sendo apenas adiado para outra ocasião, talvez para outra vida. No final da década de 1880 a srta. Susie Clark, praticante de curas mentais, escreveu que não havia necessidade de os líderes teosóficos tomarem remédios, porque os recursos da cura mental eram infinitos. Em resposta, H.P.B. foi clara e abordou o conceito de “carma postergado”:


“Evidentemente, a srta. Clark não pensou que ‘os teosofistas notáveis’ usam remédios por causa de alguns efeitos do Carma sobre suas vidas, e devido às propriedades ocultas destes remédios. Aparentemente, ela tampouco pensou no que se chama de ‘Carma postergado’; nem que, talvez, devido a um excesso de atenção dada ao seu corpo, ela esteja colhendo um efeito agradável pelo qual, em vidas futuras, ela terá de pagar; e nem que, ao usar sua mente de modo tão estranho para curar seu corpo, ela pode ter removido suas enfermidades do plano material para o plano da mente...” [3]


Em seguida, H.P.B. menciona a arrogância e o orgulho como os primeiros sinais da transferência de uma doença física para o plano moral e mental. Desta afirmativa podemos deduzir que, entre outras coisas, certos desafios na área da saúde são necessárias lições de humildade em relação à vida física. Os cuidados com a saúde ensinam a alma a viver com mais atenção e simplicidade.


Assim, o conhecimento da lei do carma e da reencarnação nos permite lembrar que não há efeito sem causa, nem doença física sem uma imperfeição que a originou. A filosofia esotérica ensina a combater também a origem, e não só os efeitos do sofrimento. A medicina correta responde ao sofrimento físico no nível físico e vital, sem pretender eliminar artificialmente este sofrimento, o que faria apenas com que ele retornasse para o plano sutil de onde surgiu.


O mais correto é aplicar as medicinas físicas para combater os efeitos, e usar a teosofia − a medicina da alma −, para eliminar as causas do sofrimento. Para a filosofia esotérica, toda prática de “magia” com fins de ganho pessoal é pior do que inútil. Tampouco se admite, em teosofia, a busca do desenvolvimento artificial de siddhis inferiores. Só quando a arte de curar é um dom natural do indivíduo, e quando este dom é utilizado com total altruísmo, não existe um veto. Na carta 111 de “Cartas dos Mahatmas” (Editora Teosófica), um Mestre aprova em 1883 a realização de uma experiência de cura mesmérica. Nos primeiros anos do movimento teosófico, Henry Olcott, um colega de H.P.B., realizou curas magnéticas durante algum tempo, até receber ordens de interromper a prática. Estes eram os tempos pioneiros, e tais práticas eram feitas sob a supervisão de raja-iogues proficientes em ocultismo. Mais tarde começou a mistura de dinheiro e de interesses pessoais com tais curas. Em 1890, aproximava-se o final da missão de H.P.B. Era necessário alertar para o fato de que tais práticas começavam a cair nas mãos de pessoas espiritualmente ignorantes, e o conhecimento passava a ser usado de um modo que acabava por aumentar o sofrimento.


Hoje, no Brasil, o que se faz na área das medicinas alternativas “sutis” está amplamente comercializado. E também parece inexistir um sistema estabelecido e eficaz de verificação da ética e da eficácia, especialmente nos casos de curas prânicas, reiki, passes magnéticos e práticas semelhantes. Por estes e outros motivos, a teosofia original recomenda evitar as “curas mentais” e demais formas de uso de poderes psíquicos inferiores. A filosofia esotérica autêntica ignora os “siddhis inferiores” – aqueles “poderes” que respondem a motivações do eu pessoal e dos seus interesses de curto prazo. A meta do estudante da filosofia teosófica é o contato ampliado com o seu próprio eu superior. Ele se concentra na calma expansão da sua consciência individual em direção à unidade consciente com as leis do universo. Este é o tesouro que está nos céus, e o resto lhe será dado por acréscimo.


A clara distinção entre as coisas ocultas que na realidade pertencem ao mundo inferior e as realidades ocultas que pertencem de fato ao mundo espiritual, constitui um ponto decisivo em teosofia. Em seu nível inferior, o mundo oculto ilude; em seu nível superior, ele liberta.


NOTAS:


[1] Veja o antepenúltimo parágrafo do texto de HPB “O Progresso Espiritual”, na seção “Helena Blavatsky” de www.filosofiaesoterica.com . HPB também abordou com simpatia e respeito o tema da homeopatia em outros textos, estabelecendo uma relação entre esta prática medicinal e a alquimia.


[2] Traduzido do livreto “Five Messages From H.P. Blavatsky To The American Theosophists”, Theosophy Company, Los Angeles, 1922, 32 pp., ver pp. 26 e 26. O livreto reúne cinco mensagens mandadas por HPB aos teosofistas norte-americanos em quatro das suas reuniões anuais, em 1888, 1889, 1890 e 1891. Outra edição dos mesmos textos (com ilustrações e com um estudo histórico) é “H.P. Blavatsky to the American Conventions - 1888-1891”, T.U.P., Pasadena, Califórnia, 1979, 74 pp.


[3] Veja o volume X de “Collected Writings of H.P. Blavastsky” (TPH, Adyar, Índia,1988), texto 'The Empty Vessel Makes the Greatest Sound', pp. 285-288, especialmente p. 287.

TERRA, VIDA E HUMANIDADE A HORA DAS GRANDES MUDANÇAS PLANETÁRIAS


Muitas mensagens têm chegado pelos canais internos.
Um senso de urgência tomou conta de meu ser. Creio que
nem todos podem compreendê-lo e alguns poderão até
mesmo considerá-lo alarmista e exagerado. Muito pelo
contrário, está fundamentado na realidade de nosso
cotidiano.

Estamos chegando ao ponto de mutação do Planeta e,
portanto, da Humanidade. O destino da nossa civilização
será decidido em poucos anos à frente. Crises e oportunidades
estarão lado a lado. Em nossas atitudes, teremos de
conciliar conhecimentos e sabedoria

Portanto, chegou o momento de falarmos sem medo,
de reunirmos coragem para expor publicamente as nossas
preocupações e exigirmos mudanças profundas que possam
trazer um mínimo de estabilidade e segurança para
a Humanidade. E muita esperança.

Desta vez, as alterações globais não se devem a
acontecimentos naturais, seja um asteróide em rota de
colisão com a Terra ou uma atividade geológica intensa
e em âmbito planetário. Na verdade, nós somos os
próprios agentes de mudança, a causa dos problemas.

Transformamo-nos em algo semelhante a uma poderosa
força geológica que está alterando todo o equilíbrio planetário.
É por essa razão que alguns cientistas classificam o atual período
como “antropoceno”. Estamos em guerra, total e declarada,
contra a Vida.

Embora reconheçamos a magnitude da proposta,
precisamos, urgentemente, mudar o destino da Humanidade.
É impossível prosseguir conforme os atuais parâmetros, exceto
se estivermos dispostos a aceitar o quadro que está se
formando diante de nossos próprios olhos.

Todos os alertas necessários para que compreendamos o
que está para acontecer já foram transmitidos desde décadas
atrás. Foram tantos que já nem podemos apontar a todos. Mas a
grande maioria da Humanidade vive dentro de horizontes muito
estreitos e não consegue captá-los. Ou não quer captá-los...

Tudo se resume numa só questão: temos uma percepção
equivocada a respeito da Vida e a respeito de nós mesmos.
O mundo que existe no plano mental, através do qual nos
manifestamos na existência, está em desacordo com a
realidade física. Assim, julgamos que está tudo certo...

É o momento de surgir uma nova e revolucionária
visão de mundo que possibilite a continuidade da experiência
humana na Terra. É o momento para arriscarmos novas ideias,
de rompermos com tudo o que esteja ameaçando o nosso
futuro.

Precisamos de um sociedade orgânica, que supere os atuais
paradigmas, esgotados e nocivos à Vida, que reformule o atual
conceito de desenvolvimento. Precisamos de uma Civilização Solar,
que integre o Planeta inteiro em todas as suas dimensões, que o
transforme numa grande unidade, e abra as portas para as
possibilidades cósmicas.

São momentos de crises e oportunidades, de ameaças e
promessas. O processo passa pelo despertar individual, pela
transformação de cada ser humano. Mas deve tornar-se uma
grande “onda planetária” que supere todas as diferenças sócio-
culturais e as fronteiras políticas. Uma onda humana que não
se atemorize e nem se detenha diante dos obstáculos
que surgirem.

Os prazos estão cada vez mais curtos e as janelas de
oportunidades, as nossas chances de ação, estão ficando escassas.
Assim, nossas providências deverão assumir um caráter de urgência.
Tudo o que for irrelevante para garantir o futuro deverá ficar em
segundo plano. E há muitas coisas que, definitivamente, devem
ser deixadas para trás.

O futuro próximo, como etapa inevitável para a Humanidade,
deve ocupar o centro de nossas atenções. Devemos estudar o
mundo do futuro com o mesmo empenho com que já estudamos
o mundo do passado. Devemos, a bem da verdade, criar o nosso
futuro e não deixá-lo simplesmente acontecer.

A Humanidade precisa despertar para a realidade do mundo
que construiu ao longo de milênios. Há muitas coisas boas, muitas
conquistas culturais e científicas, grandes avanços em muitas áreas
do conhecimento. Mas também revela estar fundamentado num
modelo ultrapassado, carregado de falsidades e contradições,
que precisa ser substituído com urgência.

Se o modelo atual não for superado, não teremos
condições de prosseguir como civilização. Estamos em estado
de crise planetária permanente, pois os fatos não mais se sucedem
linearmente, mas se sobrepõem de forma caótica e imprevisível.
Ninguém mais consegue administrar tantos problemas
simultâneos.

Caberá ao Brasil e a todos os brasileiros um grande
papel a ser exercido futuramente. Talvez recebamos milhões
de refugiados de muitas nacionalidades. Fugindo das alterações
climáticas, das guerras e da privação de água e alimentos, viriam
em busca de uma vida melhor. Dependendo do que acontecer,
poderemos alcançar uma população igual à da Índia. É possível
que venhamos a falar muitas línguas em nosso País.

Todos os governantes sabem da realidade complexa do mundo
e o que deve ser feito para mudar o rumo das coisas. Mas eles
nada farão para alterar o quadro mundial. Nem poderiam, já que
estão profundamente comprometidos com as questões internas
de seus próprios países.

Os governos estão normalmente voltados aos desafios do
momento e pouco se preocupam com o futuro. Necessitamos
de governos que equilibrem presente e futuro. Que o futuro seja
a grande meta de todos. Muito do orgulho ligado ao nacionalismo
terá de ceder. Cooperação e colaboração total serão necessárias.
Muitos países terão de renunciar a uma parte considerável de
seus objetivos em prol daqueles mais necessitados.

Uma grande utopia? Sim, precisamos dela. Precisamos do
direito ao sonho e esperança.

Somente uma “onda planetária de despertar” poderá reconduzir
o mundo a um estado de equilíbrio. Serão os despertos, milhões
deles, que farão com que os governos da Terra também despertem.
Essa é única alternativa que temos no momento. Os governos
só agirão em razão de uma forte pressão popular, coerente e
objetiva.

O despertar é uma espécie de iniciação. Significa assumir
muitas responsabilidades. Ninguém passa por um processo de
transformação sem aceitar todas as implicações decorrentes.

“Terra, Vida e Humanidade” é uma causa planetária. Está
acima de todas as ideologias políticas atuais. Assim, coloquemos
o conceito de “Terra, Vida e Humanidade” no centro de nossas
atenções. Façamos dele nossa razão de ser, nossa missão na Terra.
Sem a Terra não pode existir Vida. Sem Vida não há futuro
para a Humanidade.

A Vida é sagrada e isto precisa tornar-se um lema para toda a
Humanidade. E tudo o que for contra a Vida deve ser varrido do
Planeta. E temos muito o que banir definitivamente da Terra.

Cada ser humano precisa estar consciente de que há
um propósito maior no fato de aqui estarmos, de termos sido
dotados de inteligência e consciência. Tudo o que se recebe da
Natureza tem algum propósito, ainda que oculto, mas que se
revelará quando for chegada a hora certa.

Precisamos ressignificar a existência, reencantá-la,
desenvolvermos todos os potenciais concedidos pelo Universo
aos seres humanos . O sistema que domina o mundo, frio e
calculista, descompromissado com a Vida, está impedindo isso.

Fomos todos, em maior ou menor grau, transformados em
meros consumidores, fonte permanente de lucros. Este é o nosso
valor atual. Se não gerarmos lucros, nada valeremos para o
sistema.

Com isso, a dimensão humana perde, gradativamente, o
seu espaço e razão de ser. Fomos robotizados e tivemos as nossas
consciências dominadas. Quem tem a consciência dominada fica
impedido de saber a respeito de si mesmo. De agir em sua
própria causa e defesa.

Cada um deve fazer as perguntas cruciais: é isso que eu desejo
para a minha própria vida, para minha família? O que poderei fazer
para mudar essa realidade que está destruindo as bases que
sustentam a Vida na Terra? Por onde devo começar?

Quem são, quantos são e onde estão os outros com as
mesmas aspirações? Até que ponto sou conivente com tudo o
que existe de equivocado no mundo? Posso dizer que tenho uma
existência verdadeira ou simplesmente sobrevivo? Tenho me
interessado em saber o que está acontecendo no mundo inteiro?

Quando, de forma honesta, lúcida e clara, tivermos
respondido a tais questões, terá chegado o momento das
mudanças, das exigências que nem sempre serão serenas e
tranquilas. O que precisa mudar está profundamente
enraizado no mundo inteiro e não sairá facilmente do
cenário.

No entanto, não precisamos de violência, mas de muito
diálogo. Estamos em um ponto em que temos de tomar o
máximo de cautela para que nenhuma aspiração, por mais
legítima que seja, transforme-se em motivo para convulsões
sociais no mundo inteiro. Todos sairíamos perdendo.

Despertemos para a Terra, para a Vida e para a Humanidade.
Despertemos para nós mesmos.

Paulo R.C.Medeiros
Reflexões – Em 07/09/2013 –

4 de setembro de 2013

 MILLER DE PAIVA, MÉDICO PSICANALISTA, 89 ANOS
DR. LUIS






Professor de Ciência do Comportamento da Faculdade Paulista de Medicina. Membro das sociedades Nacionais e Internacionais de Medicina Psicossomática: American Psychosomatic Society; Japanese Psychosomatic Society. Ex-professor de Medicina Psicossomática da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa. Ex-presidente da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática. Ex-Diretor do Instituto de Grupoanalise da A.P.P.A.G.



Dr. Miller, paulista de Jaú, nasceu no dia 23 de maio de 1918. Formou-se no ano de 1942 na Faculdade da Universidade do Brasil. É professor de Ciência do Comportamento da Faculdade Paulista de Medicina, faz atendimento de psicanálise em sua clínica e dá aulas para grupos de médicos e psicólogos, em psicoterapia analítica.



Conversar com Dr. Miller foi uma grande honra. Apesar de muito ocupado, Dr. Miller se prontificou a me receber em sua clínica, durante um intervalo de trabalho. Nessa tarde (começo de noite), pude saborear suas palavras, seu conhecimento e seu jeito firme e macio de entender a alma humana. Eu queria ouvir mais, mas Dr. Miller tinha um grupo de 10 pessoas para atender e sua sala já estava organizada para recebê-los.



Envelhecimento



Nós somos muito complicados.

Quando uma pessoa envelhece, se ela teve desde a infância carinho, afeto, ela tem dentro dela um aumento de hormônios que estimulam a libido, o prazer, a pulsão de vida. Vou te dar um exemplo: Estamos convictos de que os conflitos gerados nos períodos de molde[1] geram sentimentos de abandono, e este é o motor da criatividade, das fantasias inconscientes agressivas; as quais acabam gerando, no futuro, sentimentos culposos.



Esses sentimentos culposos causam várias doenças, como os distúrbios de comportamento, neurose de êxito e angustia vital. Quanto mais agressivos tiverem sido: o ambiente, família e a escola, nos períodos de molde, maior será a dificuldade da criança em adquirir a paz de espírito tão almejada. As crianças ressentidas com os pais irão elaborar secundariamente as fantasias inconscientes agressivas e com isso terão muita dificuldade em alcançar a felicidade.



Nós, psicanalistas, temos poucos pacientes nos quais podemos observar o comportamento assassino, decorrente de traumas nos períodos de molde, mas o suficiente para entendermos a mente assassina. É importante o indivíduo procurar conhecer cada vez mais suas fantasias inconscientes, causadoras de culpa, porque, vivenciando-as, através da psicanálise, o indivíduo torna-se cada vez mais sem defeitos e, portanto, com maiores períodos de felicidade.



O estudo de 4.269 nascimentos, feito por pesquisadores de Los Angeles e da Dinamarca, chefiado por Grotstein, professor de psiquiatria em Los Angeles, mostrou que crianças rejeitadas pelas mães e que tiveram também traumas de nascimento, tinham grande chance de cometer assassinatos violentos. Os estudos orientados por Mednick (1994) vieram confirmar, portanto, as nossas observações clínicas – a importância do amor e da segurança nos períodos de molde.



Escrevemos um livro de psiquiatria em inglês, prefaciado pelo Dr. Grotstein; Ele fez um estudo com os psiquiatras, sobre esses 4269 nascimentos. A mulher mãe, que rejeitava o filho no primeiro ano de vida, aos dezoito anos, este filho poderia cometer um assassinato. Isso prova a importância das descobertas de Freud, mostrando a importância da infância. Mas foi Melane Klein, que deu uma reviravolta total na Psicanálise. Vendo as crianças brincarem, ela descobriu que elas tinham fantasias tremendamente agressivas. Quando você vê crianças loirinhas, bonitinhas, de 2 ou 3 anos de idade, dentro delas existe fantasias extremamente assassinas. É duro admitir isso, mas é a verdade, é o que o inconsciente apresenta.



O inconsciente mostra que quem nasceu bem, quem teve pais felizes, ego forte, libido, tem uma saúde melhor e pode tranqüilamente ir até 90 anos de idade. O individuo que tem libido, que tem instinto de vida forte, sabe escolher a própria mulher para casar, não vai se casar com uma mulher psicótica. Outrossim, ele pode escolher uma profissão que ele goste, porque a coisa mais importante do mundo é ter prazer no trabalho.



Quando lhe perguntei se trabalhava muito, respondeu-me:

- Tenho muito prazer no que faço.



E completou em tom poético:



- “Não vos peço a miséria aborrecida,

Nem riqueza tamanha que me tente

Dai-me Senhor o necessário à vida

Estarei contente”



Aposentadoria



Eu sou contra a aposentadoria do indivíduo. Tive dois amigos, pesquisadores da Escola Paulista de Medicina; dois colegas fantásticos. Quando eles fizeram 70 anos, foram aposentados compulsoriamente. Isso não deveria acontecer. Quando um sujeito tem muita experiência no trabalho, só o consultório é pouco. Ele tem capacidade de fazer mais. Por isso eu sou contra a aposentadoria. Se o sujeito vai se aposentar, precisa fazer outra coisa, mas tem que ser algo que goste.



Estou com 89 anos e ainda trabalho bastante. É muito bom poder trabalhar como eu, até esta idade. Daqui a pouco vou atender um grupo de 10 pessoas (grupo de análise). Eu tenho prazer em fazer isso. E quando vai tudo bem, melhor ainda, eu me sinto com saúde. Isso é importante, faz o indivíduo ter prazer de viver e quem tem prazer de viver, tem mais saúde.



Dr. Miller abre seu livro, “Felicidade, Equidade e Fantasias Inconscientes”, folheia calmamente e quando encontra citações importantes, fixa o olhar naquela página e lê para mim. As leituras são emocionadas. Algumas vezes ele pára porque a voz fica embargada pela emoção. Eu pergunto se ele quer que eu leia e ele diz que não. Recupera a fala, “respira fundo” e continua.

E assim ele começa suas citações:



Neste livro “Felicidade, Equidade e Fantasias Inconscientes”, faço citações de escritores que eu as considero importante.



“Deus colocou em nossos corações uma tocha que cresce com a experiência vital e principalmente com o conhecimento do inconsciente; é pecado deixar extinguir essa tocha, e enterrá-la entre as cinzas”. Finalmente com a calma de Tagore ao encarar o chamamento da morte, ele dizia:



“No dia em que a morte bater à tua porta,

Que lhe hás de oferecer?

Porei diante do meu hóspede o vaso cheio

Da minha vida.

Não o deixarei partir com as mãos vazias”



Ao exorcizar todos os objetos maus adquiridos na infância, nos períodos de molde”.

A gente pode cantar com os Huexotzindos, dos México3:



“Io assi he de irme

Como las flores que me perecieron

Nada quedará en mi nombre

Nada de mi fama en la tierra

Al menos flores, al menos cantos.



Para um bom envelhecimento:



Ter uma família feliz é importante, porque na velhice, se ele fez a família feliz, ele vai encontrar o apoio dela. Se o indivíduo, sendo normal, ele vai escolher uma mulher normal independente da época. Infelizmente a maioria dos casais é infeliz por causa dos erros na educação.



Professor Miller, dá para consertar algumas coisas?



Fazendo terapia analítica dá para consertar. Pelo autoconhecimento. É muito difícil um tolerar o outro, é preciso muita paciência e tolerância no casamento e as pessoas não têm.



E completou:



Eu acho essa poesia de Dinamor, formidável:



“Quem recebe de nascença

Uma cabeça que pensa,

Um coração para amar...

é feliz por toda da a vida

Tem riqueza garantida,

Tem tudo que desejar”.



Felicidade



Para alcançar a felicidade, ou melhor, momentos de felicidade, porque é difícil sentir-se feliz por muito tempo, é necessário ter tido um bom período de molde ou então consegui-la por meio da psicanálise, porque felicidade é inversamente proporcional ao sentimento de culpa (na maioria das vezes inconsciente).



A primeira condição importante é que a família tenha orado para que a constelação cromossômica tenha sido satisfatória no momento da concepção, isto é, tenha categoria para produzir um ego forte e que não tenha herdado aspectos ruins dos antepassados.



A segunda condição é que os pais tenham casado por amor. Acho isso indispensável porque está provado que a mãe que não quer um filho e engravida, esse filho tem maior tendência de desenvolver uma esquizofrenia. Por isso é que os pais têm que casar por amor; mas um amor amadurecido, tanto genital, como sexual. Tenha harmonia intelectual, equilíbrio sentimental, segurança social, e para que se mantenha acesa a chama desse amor tem que saber transmiti-lo.



A terceira condição: que tenha tido gestação, lactação e parto normais, e isso é muito difícil. Os primeiros 6 anos de vida, principalmente o ano de lactação são os chamados períodos de molde e tem importância no desenvolvimento da personalidade para que se torne integrada.



A quarta condição: que seu ambiente familiar tenha sido sadio, favorável. Hoje em dia é indispensável o equilíbrio da família. Deverá ser sadio para neutralizar todas as fantasias inconscientes de agressividade, de inveja, de assassinato, de justiça, etc.



A quinta condição: não ignorar o H*** mythicos ou phantasiosus. Com seu ego forte e alicerçado com boas personificações, o H*** erogenus irá se identificando com maior quantidade de objetos bons (com ou sem tratamento psicanalítico), motivo pelo qual estará em melhores condições para enfrentar as vicissitudes e adversidades, comuns durante toda a sua existência e, acima de tudo, saberá amar tanto seu cônjuge como seus filhos, amigos e ainda seu trabalho.



Para que a mensagem antitanática contra a destruição do mundo seja compreendida é necessário que o H*** erogenus observe a natureza, até nos seres inferiores, pois eles são capazes de reconstruir ou de regenerar partes lesadas do corpo; todavia, quanto mais evoluímos na escala zoológica, mais difícil se torna essa regeneração, entretanto, a natureza nos dá outros meios de reparação, haja vista, o feto do canguru, que, sendo expulso do útero, volta à bolsa para continuar a sua evolução.



Eros é algo forte que deve ser fomentado e apoiado em sua batalha contra o instinto de morte, que é sorrateiro, sagaz, astuto, matreiro e, sobretudo traiçoeiro, levando à auto destruição; o indivíduo deve fazer esforço consciente para conter a agressividade; todavia ele é muitas vezes inconsciente, mas não se deve desanimar, pois o esforço consciente ajuda a fortalecer o ego, tal como a penitência e o jejum reforça a fé cristã.



A agressividade sempre existirá. Não se devem confundir a agressividade construtiva, libídica, positiva, com a agressividade destrutiva, tanática, negativa. A agressividade que existe nas comunidades é muito forte. Acho que como velho eu posso dizer, é a experiência que eu tenho que a humanidade é psicótica. Existe gene normal, mas, mesmo os normais, têm um pequeno núcleo psicótico. Os líderes políticos são todos psicóticos e eu tenho um trabalho que fala a esse respeito.

A maioria dos indivíduos tem neurose obsessiva. Por exemplo: bater na madeira para tirar o azar, isto é doença mental, é neurose obsessiva. A maioria dos políticos é obsessiva, nós estamos na mão de psicóticos que dirigem a humanidade. É um absurdo!



A situação dos velhos no Brasil



Atualmente, os velhos estão procurando trabalhar mais, ter uma atividade. Ficar dentro de casa em conflito com os filhos e com a mulher é muito ruim. Existe também o lado financeiro que é importante. Eles têm que se manter e manter a família.



Eu sou contra a mulher trabalhar o dia inteiro quando tem filhos. A mulher deveria trabalhar meio período e ficar meio período com os filhos. Quando eu falo isso em congresso, as psicólogas ficam muito bravas. Elas querem trabalhar, eu sei, mas a experiência que eu tenho é isso; toda mãe que trabalha em tempo integral, tem filhos que não estão bem.



A saúde no envelhecer



A medicina está muito cara. E o brasileiro também tem muita mania de remédio. Consome muito remédio. A nossa alimentação é muito ruim, é muita fritura, é uma questão de hábitos alimentares errados.



A religião



Não vamos falar de religião porque o psicanalista é a favor de todas as religiões. A origem da religião é o medo. Quando o homem primitivo saiu da caverna ele tinha medo. O medo do abandono é o que leva à religião. Buda, Jesus Cristo, Moisés, Maomé, são todos iguais, são bons. Tudo que eles disseram era bom, só que os adeptos não seguem religião nenhuma. O problema não é a religião, é o ser humano.



Estou de acordo com Goethe: “O que seria do mundo sem o amor”. Exatamente a lanterna mágica sem luz: Nada! e com Bertrand Russel: “A vida deve ser inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento”.



E o velho que tem essa capacidade, de continuar com prazer de trabalhar, com o prazer de ler, com o prazer de orientar os filhos, os netos e os bisnetos; é muita felicidade.



E completou:



“Há pessoas que nascem com um rouxinol no coração e, por mais vagabunda que seja a gaiola, o passarinho sempre canta” ( R. Bazin )