E como a matéria tem que se espiritualizar na exata proporção que o espírito tem que se materializar.

Projetistas fazem canais, arqueiros airam flechas, artífices modelam a madeira e o barro, o homem sábio modela-se a si mesmo. – Buda Gautama Sakyamuni

“Te Advirto, quem quer que sejas, Oh Tu que desejas sondar os Mistérios da Natureza. Como esperas encontrar outras excelências, se ignoras as excelências de tua própria casa? Em Ti está oculto o tesouro dos tesouros.

"Lembra-te que não é o que tu pensas que cria o que tu És. É o que tu És que criou o que tu pensas e que se afastou disso. Assim, portanto, a Vibração estava ligada à consciência mas do vosso ponto de vista: aquele da personalidade."

“Não acredite no que você ouviu;
Não acredite em tradições porque elas existem há muitas gerações;
Não acredite em algo porque é dito por muitos;
Não acredite meramente em afirmações escritas de sábios antigos;
Não acredite em conjecturas;
Não acredite em algo como verdade por força do hábito;
Não acredite meramente na autoridade de seus mestres e anciãos.
Somente após a observação e análise, e quando for de acordo com a razão
e condutivo para o bem e benefício de todos, somente então, aceite e viva para isso.”

Siddharta Gautama, o Buddha


Sim!...o tao sabe disso!
hipocrates sabia disso!
a homeopatia sabe disso!
não existe doenças e sim doentes!
uma pessoa so recebe um vírus...
quando o seu corpo ja esta pronto para recebe-lo!
ou seja,...
ja quebrou sua cadeia imunológica!
e assim é com qualquer patologia!
por isso!....
a unica cura verdadeira!...
é saber conservar o corpo dentro das leis que o regem!
Tomaz Aldano



“Nem mente, nem intelecto, nem ego, nem sentimento ..."
Só amor sabedoria.

Na verdade, é por focalizar-se mais e mais na luz que você atrai a escuridão e você terá que começar a lidar com ela num momento, pois ela é algo que torna você mais poderoso e mais
perigoso para as forças do mal.


27 de julho de 2013

Buika - No Habrá Nadie En El Mundo



Em estado terminal, co-criador de “Os Simpsons” doará toda sua fortuna para alimentar pessoas necessitadas com alimentação vegana e para a divulgação do veganismo




Uma lição de vida e a prova de que precisamos lutar pelos animais e também pelas pessoas

Admitindo ser um um paciente terminal de câncer de cólon, Sam Simon, que criou uma das séries de desenho animado mais famosas do mundo ao lado de Matt Groening, “Os Simpsons”, declarou que doará toda a sua fortuna para o combate à miséria e para ONGs que divulgam os Direitos Animais.

Todos os royalties que ganhou com a animação, avaliados em dezenas de milhões de dólares, serão transferidos para ONGs como a PETA e a Sea Shepherd. Para a Sea Shepherd, que trabalha na conservação dos oceanos, deve ser entregue um navio novo, atendendo a um pedido do capitão Paul Watson. Para a PETA, devem ser doados alguns milhões de dólares para a divulgação da filosofia de vida vegana em grandes meios de comunicação.

A vontade de ajudar as pessoas e os animais não veio apenas depois do diagnóstico do câncer. Sam mantém há anos a Sam Simon Foundation (conheça), que é uma fundação especializada em recolher e tratar animais que estão na rua e também em combater a fome, distribuindo milhares de refeições veganas.

Em uma emocionante entrevista publicada nesta quinta-feira (25) pelo site norte-americano Hollywood Reporter (leia aqui, em inglês), Simon disse que sua organização oferece apenas alimentos livres de crueldade e revelou que já deixou de doar seu dinheiro para uma grande e conhecida ONG que também combate a miséria pelo fato de não servirem alimentos veganos. Quando Sam perguntou à The food bank se os milhares de pratos distribuídos por eles eram livres de crueldade, recebeu uma justificativa rasa e em forma de pergunta: “Veja bem… e as pessoas que não são veganas?”. O argumento não convenceu Sam, que recusou-se a doar seu dinheiro para que carne e outros produtos de origem animal fossem comprados.

Em parceria com a PETA, Sam vem resgatando animais maltratados em circos e zoológicos. Sobre isso, ele lamentou o curto tempo de vida que o resta: “Eu só queria ter mais alguns dias para ver estes animais pisando na grama pela primeira vez.”

O milionário sente prazer em ajudar e disse que toda sua família já recebeu todo cuidado que o dinheiro poderia oferecer, que não é casado e que não tem filhos e que, por isso, partiu para a caridade.

É realmente lamentável que pessoas como Sam simplesmente deixem este mundo. Mas é profundamente inspirador que um homem faça o que ele faz, quando tanta gente só pensa nos números. Sam é ovolactovegetariano desde os 19 anos e tornou-se vegano quando conheceu a PETA e começou a atuar pela ONG, há alguns anos.

O câncer de cólon tem forte ligação com o consumo de carne segundo estudos internacionais e também segundo a conclusão de um estudo da USP (leia aqui). Embora tivesse chances reduzidas de desenvolver a doença por ser ovolactovegetariano desde a juventude e veganos há alguns anos, Simon, que tem hoje 58 anos, teve a péssima notícia de quem tem pouco tempo de vida.

Fica a mensagem que Sam Simon deixou ao repórter do Hollywood Reporter sobre a relação do ser humano com os animais:

Repórter: Que mudanças você quer ver no mundo?

“Eu quero que os testes em animais acabem. Eles não funcionam. O veganismo é a resposta para a maioria dos problemas que temos no mundo em termos de fome e mudanças climáticas. Ele ajuda a saúde das pessoas. A produção de carne é a maior emissora de gases do efeito estufa. E tem o aspecto da crueldade e do sofrimento. Quando as pessoas deixam de comer produtos de origem animal e quando escolhem adotar um cão ao invés de comprá-lo, é uma vitória.”

Infelizmente, Sam não deve ver muitas das mudanças que espera, mas, ainda bem, existem milhares de pessoas comprometidas em passar essa mensagem adiante, geração após geração. Em nome de todas as pessoas que se preocupam com o bem deste mundo, obrigado, Sam, pela inspiração. O projeto Vista-se compartilha esta vontade de ajudar e de continuar na divulgação do veganismo e também com o a ideia de que o veganismo não é apenas proteger os animais não-humanos e sim também as pessoas.

Se você quer conhecer mais sobre o veganismo e saber como dar os primeiros passos neste novo estilo de vida, acesse www.sejavegano.com.br. Por favor, seja vegana(o).



Extraído de: http://vista-se.com.br/redesocial/em-estado-terminal-co-criador-de-...

21 de julho de 2013


Desinversão....


O caminho de volta 


Já estou voltando. Só tenho 37 anos e já estou fazendo o caminho de volta. Até o ano passado eu ainda estava indo. Indo morar no apartamento mais alto do prédio mais alto do bairro mais nobre. Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda.

Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, fazia dos fins de semana eternas segundas-feiras. Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe!

Mas, com quase quarenta, eu estava chegando lá. Onde mesmo? No que ninguém conseguiu responder, eu imaginei que quando chegasse lá ia ter uma placa com a palavra "fim". Antes dela, avistei a placa de "retorno" e nela mesmo dei meia volta.

Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo). É longe que só a gota serena. Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe.

Agora tenho menos dinheiro e mais filho. Menos marca e mais tempo. E não é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram quatro vezes em quatro anos), agora vêm pra cá todo fim de semana? E meu filho anda de bicicleta, eu rego as plantas e meu marido descobriu que gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que ele mesmo plantou).

Por aqui, quando chove, a Internet não chega. Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente (por falta do que fazer mesmo) abre um livro e, pasmem, lê. E no que alguém diz "a internet voltou!" já é tarde demais porque o livro já está melhor que o Facebook, o Twitter e o Orkut juntos.

Aqui se chama "aldeia" e tal qual uma aldeia indígena, vira e mexe eu faço a dança da chuva, o chá com a planta, a rede de cama. No São João, assamos milho na fogueira. Aos domingos, converso com os vizinhos. Nas segundas, vou trabalhar, contando as horas para voltar.

Aí eu me lembro da placa "retorno" e acho que nela deveria ter um subtítulo que diz assim: "retorno – última chance de você salvar sua vida!" Você provavelmente ainda está indo. Não é culpa sua. É culpa do comercial que disse: "Compre um e leve dois". Nós, da banda de cá, esperamos sua visita. Porque sim, mais dia menos dia, você também vai querer fazer o caminho de volta.

Téta Barbosa é jornalista, publicitária e mora no Recife.
Enviada por: Suelen Caroline Block

Amanda Dreher e Nico : lembrei de vocês!!!

Nota do blog: Eu quero uma casa de campo
                      onde eu tenha meus livros meus amigos....

                      Elis regina

               Deixa de ser boba é vem comigo
                      que eu tenho um mundo novo para ti mostrar
                      sentar a sombra de uma arvore e ver os pássaros cantar

                       Hildon


                       O homem afastado da terra
                       pensa na fera que o começa a devorar
                       
                       Ze ramalho

                      
                       etc..............

Nana Caymmi - Resposta ao tempo (1998)

charles chaplin limelight soundtrack candilejas

17 de julho de 2013


O Amor como fonte do Mal


O amor é pregado por todas as religiões de todos os tempos, mas a humanidade insensata o tornou fonte do mal. Sabe-se que o bem e o mal não existem, assim como não existe um “deus” bonzinho e um “diabo” malzinho, os dois são lados de uma mesma moeda criada pelo homem e não uma verdade cósmica.

Quando se fala em amor só se pensa em atos e feitos agradáveis e benéficos. Mas, já vimos nos noticiários manchetes afirmando que ex-marido matou por amor, matou por ciúmes, ou então que tal religião matou pagão por amor à seu deus, ou, ainda, que tal torcedor matou ou maltratou outro por amor ao seu time preferido.

Nossa sociedade confundiu o amor com a posse e até mesmo com a noção de absolutismo, de que aquilo que “amamos” é a única verdade justa e todos devem forçosamente aceitá-la. Assim surgiram guerras, perseguições, anátemas, tribunais de exceção, execuções, etc.

É Vênus que rege a beleza, a alegria, as festas, o prazer, a mulher, o dinheiro, a satisfação e o conforto. A estrela Vênus era venerada na Antiga Mesopâmia. Era a deusa maior inclusive para os egípcios que lhe construíram pirâmides como culto e reverência. O desejo de posse não assumido transferiu para a figura da mulher, do prazer e do dinheiro a “culpa” por assassinatos, maltratos, perseguições, etc. Desta forma a mulher passou a ser a “culpada” pelo chamado “pecado original”, foi tida e morta como bruxa. Afinal, a mulher concentra em si o que há de mais significativo em termos de Vênus: beleza, alegria, prazer e festividade.






A humanidade patriarcal machista vergonhosamente transformou a venusiana Lilith (ou Astarte, Ísis, Inanna, Ishtar, Madalena), deusa da alegria, das manifestações e representações do amor em um terrível demônio. Por absoluta falta de hombridade, sinceridade consigo mesma, a humanidade convenientemente transferiu a responsabilidade de seu desejo de posse para os símbolos deste desejo. Foi uma atitude imatura, pensou-se que negando e perseguindo o desejado se extinguia o real problema que é o desejo de posse em si.

O desejo de posse esconde o equívoco de eternização, de buscar manter eternamente o prazer e as chamadas “coisas boas” da vida. O grande erro e fonte de muitos sofrimentos é a falta de compreensão e de maturidade quanto à realidade de constante movimento da vida e dos fatos. Por mais que gostemos do dia a noite é necessária para o devido descanso e revitalização, por mais que gostemos das férias o trabalho é essencial para nosso convívio social, por mais que gostemos do doce o salgado é essencial para nossa saúde, por mais que gostemos do verão é necessário que ocorram as demais estações para a manutenção da vida no planeta, por mais machões que os homens sejam eles precisam ter também um pouco do hormônio feminino em seu metabolismo.

Tudo está em constante movimento, tudo está vivo e é mutável. Não existe algo que seja fixo, morto, imutável, seguro, definitivo. A Criação está em constante desenvolvimento e evolução. Resistir às mudanças é sofrer e fazer outras pessoas sofrerem.

É importante não transferirmos para outros o medo que temos de nossas fraquezas e corrigir de vez o grande erro que foi perpetuado contra as mulheres, contra o prazer, contra o amor, contra Vênus, contra Lilith.

13 de julho de 2013

A visão interna do sol espiritual - 449,9 hz.

A Biologia da Crença!



O cientista americano BRUCE LIPTON, professor da Escola de medicina da Universidade WISCOSIN, e pesquisador da Universidade de STANFORD USA, explica que todas as células do corpo são influenciadas pelo pensamento, abordando a relação entre meio ambiente, o pensamento, as percepções afirmando que até mesmo o DNA e os genes são controlados pelos sinais que vêm de fora, como as mensagens de energia emanada de pensamentos positivo ou negativo! ...

A Biologia da Crença mostra que o pensamento interfere poderosamente nas células do organismo.
Essa interação representa o conceito de carma, num contexto mais abrangente.

As consequências de nosso pensamento e emoções produzem efeitos em nosso corpo, o que a medicina ainda muito timidamente atribui a efeitos psicossomáticos.

O novo conhecimento sobre as células confirma o que os grandes sábios vêm nos ensinando há séculos.

Esse conceito revolucionário na BIOLOGIA denomina-se EPIGENÉTICA, ou seja, tudo que pensamos ou sentimos tem influência em nosso corpo.

Da mesma forma que EINSTEIN revolucionou a FÍSICA, na qual a matéria é constituída de energia, (FÍSICA QUANTICA).

Em nível atômico a matéria não existe como afirmou o Doutor GARY ZUKAV do Departamento de Física da Universidade de HARVARD, que destituiu a existência da matéria, afirmando que os tijolos do universo os ÁTOMOS não têm existência real, mas que o átomo é um centro de forças que irradia energia, ou apenas um vórtice de energia, assim corroborando a afirmativa do Mestre Tibetano que afirma a matéria é ilusão, TUDO É ENERGIA, a alma é energia, tudo que existe tem alma, ou um centro de energia, ou um vórtice central que irradia.

(UM TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO)

Não há matéria física, afirma a ciência!
A matéria pode ser definida como uma ondulação não material, daí a afirmativa dos mestres TUDO É ILUSÃO!

O mundo físico de NEWTON foi demolido pelo mundo invisível de EINSTEN, a matéria não existe como dedução última, mas é uma somatória de energia, sem limites!...

A Física Quântica será a linguagem da Natureza HEINZ R. PAGEL (1982).

Então JESUS ensinou o poder da ENERGIA DO AMOR, e a solução de todos os problemas humanos, pelo controle do pensamento e da emoção, num perfeito equilíbrio interior.


Ismael de Almeida

ACELERANDO O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO DA INTUIÇÃO - 




 Selacia - 12 de Julho de 2013.



Há um anseio natural dentro de você de se reconectar com a sua sabedoria intuitiva. Isto é natural porque ser intuitivo é uma parte do seu direito inato divino.



Quando você entrou na forma humana, não estava ainda condicionado pelos temores do mundo e pelas dúvidas do invisível.



Portanto, em seus primeiros anos de vida, você está muito mais ligado as suas habilidades intuitivas naturais do que pode estar quando adulto.



Você pode sentir os seus guias angélicos e os mestres espirituais invisíveis. Você pode até conversar com eles. Você pode ver ou ouvir seres que os adultos ao seu redor não podem sentir.



Por algum tempo, no início de sua vida, você pode até ter tido lembranças de suas experiências antes de encarnar nesta vida.



Estas lembranças podem incluir um conhecimento sobre a sua verdadeira natureza espiritual, incluindo a sua capacidade de se comunicar telepaticamente tanto com seres visíveis, quanto invisíveis.



Seu corpo serve como um detentor de registros energéticos de todas as suas experiências na Terra. Ele se lembra de tudo o que você viu e experienciou na vida humana.



Ele tem a memória de tudo em seu passado, incluindo as suas primeiras conexões com os mundos invisíveis. Seu corpo, por exemplo, lembra-se do momento em que você viu ou conversou com um ser angélico.



Ele se lembra da época em que você teve um conhecimento do seu Eu Superior. Lembra-se da sabedoria e dos ensinamentos específicos que os seus guias espirituais invisíveis lhe transmitiram.



Ele até se recorda dos sentimentos e aromas que você experienciou quando você se conectava com os reinos invisíveis. A um nível muito profundo, ele sabe que você é uma parte do Criador Divino.



Quando você desejar se reconectar com a sua natureza intuitiva, é útil prestar atenção ao seu corpo e a sua sabedoria.



Seu corpo, com os seus inúmeros sentidos, podem comunicar muito sobre os reinos invisíveis. Ele pode alertá-lo sobre a presença e as mensagens dos seus anjos da guarda e de outros mestres espirituais.



Ele pode ajudá-lo a validar sentimentos e informações. Ele pode proporcionar sinais de alerta quando você estiver prestes a tomar medidas que não se referem ao seu bem maior.



Cada um de vocês irá experienciar um conhecimento intuitivo de uma forma um pouco diferente. Não há maneira errada de fazê-lo. Alguns de vocês são muito clarividentes.



Seus guias espirituais podem lhe falar através de imagens que você “vê” com os olhos da mente, ou através do que parece ser a imaginação.





PEDINDO UM SÍMBOLO AO SEU EU SUPERIOR



Você pode receber símbolos desta maneira que servem como gatilhos para acessar a sabedoria superior. Às vezes, os símbolos são concebidos como um tipo de código para deixá-lo saber que os seus guias estão próximos e acessíveis.



Você pode desejar pedir aos seus guias este símbolo que ajude a tornar a presença deles muito real e tangível na vida cotidiana.



Para pedir o seu próprio símbolo pessoal, simplesmente concentre-se e relaxe. Feche os seus olhos e inspire e expire algumas vezes.



Quanto mais relaxado estiver o seu corpo quando fizer a sua conexão, mais fácil será. Uma vez que se sinta relaxado, imagine que uma parte de você se torna como uma bola de luz dourada e viaja suavemente para cima do seu espaço.



A partir desta perspectiva mais elevada, reserve alguns momentos e peça silenciosamente ao seu Eu Superior que forneça um símbolo de sua presença.



Confie na primeira imagem que chegar a sua mente ou imaginação. Pode ser uma cor ou uma forma. O importante é que confie no primeiro símbolo que lhe for dado.



Dedique alguns minutos para se concentrar no símbolo, talvez pedindo ao seu Eu Superior que elabore qualquer informação adicional que lhe seja útil neste momento.



Em seguida, expresse a sua gratidão ao seu Eu Superior e sinta o seu amor incondicional por você, antes de retornar suavemente ao seu corpo e a sua consciência normal.



Depois que se sentir novamente ancorado em seu corpo, você pode desejar gravar o que experienciou, seja desenhando o símbolo, ou escrevendo uma palavra para que se lembre da imagem ou cor.



www.Selacia.com

Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br



***Você é livre para compartilhar esta mensagem, pois esta é a internet de LUZ! Use o bom senso, reconheça e dê os devidos créditos a quem é de direito.

Amor e Luz, sempre!

Moldura do quadro roubado - Guilherme Arantes (Muda, Brasil! )

10 de julho de 2013

CRI SEU PROPRÍO CAMINHO


"Minha visão sobre o homem é que ele não precisa de organização. Ele precisa de liberdade de todas as organizações. Todas as organizações irão aleijá-lo, cegá-lo, destruí-lo. A vida da organização é a morte do indivíduo.
A organização demanda obediência. Não é uma questão de certo e errado. A questão é que deve obedecer ao que está escrito nas escrituras, o que é antigo, o que tem sido sempre seguido. Você não deve questionar.

Minha proposta é justamente o oposto: você deve questionar tudo. É a sua vida.... Eu sou pelo saber, e eu sou absolutamente contrário à crença. Porque a crença impede as pessoas de saber. Quando você já acredita, sua instrução para, ela não é necessária. Gautama Buda conheceu... isso é o suficiente. O que mais você pode fazer? Basta acreditar nele, adorá-lo.
Mas lembre-se de uma coisa: quando você está com sede, então, você nunca pensa que Gautama Buda bebeu água o suficiente - que não há nenhuma necessidade de você beber.

... Quando você estiver com fome, você está com fome e você precisa de alimento. Gautama Buda pode ter comido - oitenta anos que viveu - que não faz qualquer diferença para a sua fome. Se a nível físico, não é possível, como é possível no nível espiritual? Buda pode ter conhecido. Isso não pode tornar você iluminado. Você tem que conhecer por si mesmo.

Cada indivíduo tem de percorrer o caminho. Ninguém mais pode percorrer o caminho em seu nome....O que é bom hoje, pode não ser bom amanhã. O que é bom para mim, pode não ser bom para você.

Cada indivíduo tem de estar consciente, alerta, atento, experimentar com a vida. E descobrir o que é bom para ele. O que lhe dá paz, o que o faz feliz, o que lhe dá serenidade, o que lhe traz mais perto da existência e sua harmonia imensa, é bom.
...E o que quer que crie conflito em você, miséria em você, dor em você, está errado.
Ninguém mais pode decidir isso por você - pois cada indivíduo tem seu próprio mundo, sua própria sensibilidade. Ele é único. Então, fórmulas mortas não vão funcionar. Elas não funcionaram. O mundo inteiro é uma prova disso.

Nunca pergunte a ninguém o que é certo e o que é errado. A vida é um experimento para descobrir o que é certo e o que é errado. Às vezes você pode cometer o que está errado, mas aquilo lhe dará a experiência que irá torná-lo consciente a respeito, ou seja, que tem de ser evitado. Às vezes você pode fazer algo bom e você será imensamente beneficiado. As recompensas não são além da vida, no céu e inferno. Eles estão aqui e agora.

Cada ação traz os seus resultados imediatamente. Basta estar atento e observar. Eu chamo o homem maduro aquele que observou por si mesmo e encontrou o que é certo e o que é errado, o que é bom e o que é mau.
E por encontrá-lo por si mesmo, ele tem uma tremenda autoridade. Ele conhece absolutamente. O mundo inteiro pode dizer outra coisa, não faz diferença para ele. O mundo inteiro pode estar contra ele - não é uma questão de voto. Ele tem a sua experiência e é decisiva.

...O homem encontra a maturidade através de suas próprias experiências - e a vida dá tantas oportunidades, a cada momento elas estão disponíveis. Não perca nenhuma oportunidade. Bom ou mau, não decida de antemão. Siga através da experiência e deixe a decisão vir depois.
Deixe a experiência ser a sua conclusão... E cada caminho individual será diferente. Nunca siga ninguém. Essa é a maior calamidade que pode acontecer a um homem. Uma vez que você comece a seguir outra pessoa, você se torna uma cópia, você se torna uma imitação, você perde a originalidade".

OSHO - O último testamento

7 de julho de 2013

UMA DAS MELHORES NOTICIAS DOS ÚLTIMOS TEMPOS

UMA DAS MELHORES NOTICIAS DOS ÚLTIMOS TEMPOS



Sociedade acredita que pode viver melhor sem passar pela escola



FABIO ANDRIGHETTO
da Livraria da Folha



Em busca por espaço no mercado de trabalho, ser diplomado pode fazer a diferença entre ganhar ou perder uma vaga de emprego. Para o filósofo Paulo Ghiraldelli, isso reflete mais a necessidade do título do que a procura por educação ou formação.
Divulgação

No lançamento, autor dedica-se à discussão dos direitos das minorias


"Nossa sociedade atual, principalmente os homens, está convencida que há um meio de viver melhor sem precisar passar por escola ou boa escola", disse.

A estabilidade econômica e a mobilidade social proporcionaram ao brasileiro a possibilidade de experimentar, tardiamente, o consumo e o consumismo, investir na formação profissional e debater direitos individuais e de minorias.

"Estamos vivendo isso de modo muito rápido", contou. "O que outras nações viveram em 200 anos, temos nos atropelado para fazer em menos de 40".

Voltado para educadores em sentido amplo, "Filosofia Política para Educadores: Democracia e Direitos de Minorias", novo livro de Ghiraldelli, apresenta o debate sobre homofobia, violência doméstica, politicamente correto, sistema de cotas e ateísmo.

O autor, em entrevista à Livraria da Folha, falou da relação da direita e da esquerda com os direitos humanos e de outros temas que aborda no lançamento.

*

Livraria - No início do livro, você apresenta paradoxos da esquerda e da direita em relação aos direitos humanos. Liberdade e igualdade podem ser conciliadas?

Paulo Ghiraldelli Jr. - Uma plataforma social democrata associada a uma base liberal pode equacionar o problema da igualdade sem que se tire liberdade. Sobre esse campo, podemos colocar mais um nível, a plataforma comunitarista temperada pela doutrina liberal do direito. Então, o processo se chega ao seu ponto ideal, pois aí iremos equacionar liberdades e igualdades em um plano superior e mais sofisticado que aquele exclusivamente econômico. Estamos vivendo isso de modo muito rápido. O que outras nações viveram em 200 anos, temos nos atropelado para fazer em menos de 40 anos.

Há pouco tempo discutíamos se iríamos conseguir fazer os mais pobres poderem, por meio da escola pública e gratuita, ter uma vida mais próxima da vida da classe média. Hoje, tendo isso sido conseguido ou não, tendo a escola pública desempenhado um papel nisso tudo ou não, a verdade é que esse debate já comporta um outro que se entrelaça nele. Trata-se das questões que visam afinar nossa "esfera de discussão racional pública", de modo a encaminharmos o que é da ordem da justiça, para o estado, e o que é da ordem do bem, para outro. Além disso, temos de encontrar os lugares institucionais de encontro dessas duas ordens. Tenho dito que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados é um dos lugares desse encontro.

A chamada "ascensão da classe média" faz com que famílias busquem escolas que prometem preparar o aluno para Enem e vestibulares. Nesse ponto, a consciência dos direitos individuais seriam consequentemente atingidos?

Não creio que isso seja automático, que exista de um lado a "ascensão da classe média" e, de outro, a busca de escola. Esses elementos ligados, assim, são contingências históricas, não dá para vê-los em todo tipo de situação. Essa ligação se deu no passado, sim, mas não necessariamente precisa se repetir. Aliás, no momento atual, o fato de termos mais gente no mercado, o que alguns chamam de "nova classe média", não tem se revelado como um elemento de busca de escola de qualidade. Há alguma busca de escola, claro, mas mais pelo diploma que pelo ensino, mais pelo título do que pela educação ou formação. Aliás, estamos vivendo uma fase no Brasil em que a importância do ensino propriamente dito e do professor está em baixa. Governo nenhum tem prestigiado a carreira do professor porque a nossa sociedade, que vota nesses governos, não acredita mais, como acreditou no passado, que a educação é um bem inestimável etc. Que nada! Nossa sociedade atual, principalmente os homens, está convencida que há um meio de viver melhor sem precisar passar por escola ou boa escola. Antes vivíamos o que alguns chamaram de "a ilusão liberal", quando acreditávamos que a educação poderia melhorar nossa vida individual e social, hoje, essa "ilusão liberal" que, enfim, tinha lá sua dose de verdade, é apenas retórica falsa de qualquer partido. A ilusão virou cinismo.

Você coloca a emergência do debate sobre direitos das minorias como reflexo de uma situação econômica confortável. Existe o risco de passarmos "da barbárie à decadência" sem passar pela "civilização"?

Creio que a discussão dos direitos humanos envolvendo não só os direitos individuais, mas também os direitos de minorias, iria se ampliar entre nós estivéssemos ou não em uma situação econômica mais confortável que no passado. No entanto, a ampliação desse debate é claro que tem a ver com o "fôlego" que ganhamos com os governos FHC e Lula/Dilma. Esse debate está andando a todo o vapor e tudo parece indicar que vamos ganhar cada vez mais condições de enfrentar nossas carências a respeito de direitos humanos.

Claro que os direitos de minorias estão agora se adiantando em relação aos direitos individuais. Em outras palavras, temos feito menos por pessoas individualmente abordadas pelo Estado, como o caso de pobres que vão presos, do que temos feito pelos gays, mulheres, negros e índios. Temos de harmonizar o andamento dessas duas frentes.

Além disso, temos feito menos em educação do que eu gostaria, e esse elemento é central para que tanto os direitos civis quanto os direitos de minorias se consolidem e se ampliem. Não que tenhamos gasto menos ou pouco em educação. Não, não é isso. O governo Dilma tem gasto em educação mais do que em outras áreas. Temos gasto de um modo que os resultados não aparecem. Temos negligenciado sistematicamente o problema do salário dos professores. E isso é um ponto fundamental na discussão dos direitos humanos. Não porque a educação vai nos trazer consciência de direitos, como pensavam os liberais tradicionais e, de certo modo, ingênuos. Não é bem isso. Mas é que a educação permite que as necessidades das pessoas se tornem mais sofisticadas, e quem tem uma vida mais sofisticada quer ser tratado melhor como cidadão e como minoria. Isso muda a face de uma nação.

Como o educador pode abordar questões como aborto, homossexualidade e racismo?

No meu livro o educador não é exclusivamente o professor. É também o professor. Gramsci dizia que a escola dos adultos é o jornal. Essa ideia é ainda mais válida hoje, para o Brasil, quanto ao papel de imprensa. Um número muito grande de pessoas levanta de manhã e já liga o computador abrindo os sites dos grandes jornais, ou então, correndo para o trabalho, manipula dispositivos móveis de informação que unificam texto escrito com TV e rádio. O que essa pessoa busca não é mais só informação, mas formação. Os jornais sabem disso e, uma vez na internet, ampliaram ainda mais, com os blogs, a função dos que escrevem mesclando informação com formação. Os bons jornais possuem mais colunistas que no passado e, além disso, estão ampliando sobremaneira o potencial disso com os blogs oficiais. Penso nesse tipo de atividade educativa quando uso a palavra "educador" no título do meu livro, a dos que possuindo melhor formação escolar-intelectual, estão na internet, principalmente em associação com a imprensa profissional. Penso que o jornal tem de intensificar sua colaboração com os professores universitários já mais velhos, de modo a dar condições a eles de virem a exercer a função de intelectuais na mídia moderna. A universidade por ela mesma não vai fazer isso. Não a universidade brasileira. É da imprensa livre, profissional, liberal que espero que venha a iniciativa de não perder essa mão de obra da formação-informação que ainda é boa no Brasil.

Sobre o sistema de cotas nas universidades públicas, não seria adequado a melhoria do ensino público para que negros --maioria pobre-- e pobres pudessem disputar vagas em paridade com alunos de escolas particulares?

O maior erro que se pode cometer ao olhar para o sistema de cota étnicas é achar que ele é um sistema que visa promover o negro. De modo algum. A direita e a esquerda erram ao avaliar assim. O sistema de cotas étnicas é um sistema para o branco, não para o negro, seu objetivo é fazer com que o branco possa ver o negro onde até hoje não viu e, assim, percebê-lo como "um de nós", baixando a guarda do preconceito. O sistema de cotas étnicas é diferente de outros sistemas de cotas (para deficientes, pobres etc.): ele não visa promover indivíduos, ele visa, pela convivência, diminuir estranhamentos. As pessoas confundem demais essas coisas. O próprio discurso da esquerda, na hora de defender esse sistema, erra feio ao falar em "resgate histórico" ou "divida histórica" etc. Esse sistema não serve para tal. Sua utilidade é outra.

É função de o educador coibir piadas com teor racista ou sexista ou elas são inofensivas?

É função de qualquer pessoa que se proponha a ser um educador, em sentido lato ou não, promover sempre uma reflexão sobre essas questões e fornecer opções para a reformulação da linguagem aos participantes. Se essa pessoa é uma pessoa informada pelo meu livro, ela vai tentar ver se é possível sair para uma situação pós-conceitual ou não. Não adianta vir com regrinhas de censura ou regrinhas de liberdade. Os conservadores querem que "todos possam agredir todos". Já fizeram até livros malhando o politicamente correto, mas escolhendo muito a dedo o que chamaram de politicamente correto. Eles dizem que falam em nome da liberdade. Claro, falam isso quando não se trata de alguns de seus familiares estarem na berlinda. Os não conservadores, por sua vez, querem proteger todos. Ora, falam isso mas não se cansam de, na mesa do bar, pedir licença para contar uma piada politicamente incorreta. Ou seja, se pedir licença, então pode? Os dois lados evitam pensar caso a caso e evitam refletir e tentar ver se é ou não possível escapar do maniqueísmo e passar para a situação pós-conceitual. Estão muito preocupados em falar para suas claques. Isso por enquanto. Mas isso vai passar e aí eles vão ter de inventar outra coisa para chamar a atenção de suas claques.

O "politicamente correto" erra ao caçar autores como Monteiro Lobato ou, pelo contrário, deveríamos banir o Sítio do ensino? Pedrinho dá continuidade ao preconceito?

Nem um coisa e nem outra. Tanto aqui no Brasil como nos Estados Unidos há quem teve êxito ao pegar a onda conservadora que se juntou a uma rebeldia de direita, que engoliu até a esquerda, com essa conversa de condenar o politicamente correto. Mas isso é algo muito passageiro. É uma reação por liberdade, contra a filosofia que conceitua demais e que pela definição quer amarrar a linguagem. Mas tal rebeldia ataca antes a caricatura do politicamente correto que propriamente o politicamente correto.

Quando a caricatura ultrapassou a própria imagem original, aí os conservadores perceberam que podiam tirar vantagem disso e que seria interessante reivindicar o fim do politicamente correto e uma volta às formas anteriores de falar. Mas o que ocorreu, como sempre, é que as coisas andaram mais rápidas do que os conservadores esperavam e também mais rápidos do que os não conservadores imaginavam. Ou seja, do preconceito passamos à denúncia do novo conceito e agora, para muitos, o melhor é o pós-conceito --que é a situação que eu defendo e que já havia escrito desde 1999. Veja a novela da Globo que deu permissão para muito de falar da "bicha má", o Félix (Solano).

Há pouco tempo usar a expressão "bicha má" seria uma prática sujeita à crítica do politicamente correto e, ao mesmo tempo, teríamos os conservadores gritando feito loucos na mídia pelo direito de chamar uma bicha má pelo nome de "bicha má" e pronto. Mas estamos já vivendo um tempo que o grito dos que tiveram chilique com a caricatura do politicamente está passando. A "bicha má" é simplesmente uma expressão descritiva e tanto conservadores quanto não conservadores, em uma era pós-conceito, podem ver a novela e curtir, sem ficar discursando contra ou a favor. Claro que há retardatários que ainda estão criticando o politicamente correto e há os que nem nele chegaram, mas a história e a filosofia não caminham juntas.

A linguagem é uma ferramenta fundamental na continuidade (ou fim) de uma prática de intolerância e preconceito?

A linguagem não é meio. A linguagem é uma atividade humana. Ela é o limite do nosso mundo e, de certa maneira, o que somos. Por isso quando falamos mudamos a vida, porque falar não é jogar sons no ar, é mudar o mundo em que vivemos nos inserindo em uma "guerra semântica" (Rorty). Antes de falarmos X o mundo era um, depois é outro porque tem um elemento novo, X, pois é o mundo que comporta algo que antes não existia ainda. Agora, o problema todo, no campo da filosofia, é quanto a palavras e conceitos. Quando falamos demais em conceitos criamos junto com eles preconceito e intolerância. Porque os conceitos sempre são circunscrições e, não raro, eles deixam elementos de fora que poderiam não ter ficado de fora, não deveriam ter ficado de fora. Nesse sentido, prefiro antes falar com palavras que com a elaboração de conceitos no âmbito da filosofia. Tenho receio que a filosofia que se define como produtora de conceitos apenas seja um platonismo indigno do próprio Platão. Ou seja, aquele platonismo ridicularizado pelo cínico Diógenes. Ele teria visto Platão falar que o homem poderia ser conceituado e, então definido, como "bípedes sem penas", e aí ele depenou um galo e jogou no terreiro dizendo: "eis aí seu homem, Platão". Bem, diante disso, Platão teria reformulado o conceito de homem: "um bípede sem penas com unhas chatas". Espero que o leitor não tenha unhas que não são chatas, pois, se tiver, não é homem e, então, como o Pitoko, meu filho cachorro, terá de usar o elevador de serviço.

Em "Educação após Auschwitz", Adorno pede esforço para evitar uma nova barbárie. A "palmada pedagógica" hipotética do filósofo --no caso da criança que arrancou as asas do inseto-- é um recurso aceitável para impedir futuras crueldades?

Não existe educação que não seja alienação. Os marxistas e os hegelianos não entenderam isso porque a alienação era uma noção negativa para eles e a educação, como bons iluministas, algo positivo. Mas sabemos bem, pela nossa prática, que não aprendemos por acúmulo e sim por alheamento. Ninguém aprende algo novo e mantém um comportamento velho. Se isso ocorre não podemos dizer que aconteceu a educação. A educação é justamente a aquisição de novo comportamento com o abandono do velho comportamento. O que há é que realmente somos forçados a abandonar o que sabemos e começarmos a agir de outra maneira, se somos educados. A maioria das nossas práticas é assim. Até mesmo o aprendizado de uma segunda língua é assim. Quando aprendemos bem uma segunda língua é bobagem dizer que conservamos a linguagem anterior. Não a conservamos. O que temos que se parece com a linguagem anterior não é mais a linguagem anterior de forma alguma. Quando voltei de trabalho no exterior, eu passei a escrever em português de modo diferente e tive de criar um estilo próprio, o Paulo Ghiraldelli era outro e falava novo português. Esse processo de educação inclui reprimendas e no limite repressões que geram sublimações. Caso sejam repressões que geram outras repressões, o final é apenas o aprendizado de ser reprimido. É isso que a proibição à "palmada pedagógica" quer evitar, que os processos repressivos que permitem a alienação e, portanto, a mudança de comportamento e o aprendizado real, acabem por apenas ser um conjunto de repressões. Eles precisam ser sejam motores para a sublimação, não para o aprendizado de como ser reprimido. Mas, também aqui, os conservadores possuem dificuldade de entender. Eles têm a cabeça dura. E eles acham que Adorno estava defendendo a violência contra a criança. Não, Adorno estava dizendo que a sublimação pode começar por um cerceamento, mas se for para terminar nele, a única coisa a ser aprendida é a de ser um derrotado. Será que é tão difícil de entender isso que estou dizendo?


Magnifico Paulo Ghiraldelli Jr.....OBRIGADO!... assino em baixo com a maior alegria desde que entendi isso com o oriente ha quase quatro decadas,sonhei que todos me entendessem!...com voce agora me sinto confortável!